Século XXI, a era da informação. Ok, já sabemos que isso não é novidade para ninguém e que muitos até já estão cansados de ler e ouvir isso por aí. Mas, o que a maioria não sabe é que um verdadeiro tsunami de mudanças bruscas nesse conceito está vindo por aí, e isso inclui avalanches de dados e velocidade de compartilhamento.
Quem afirma é o futurólogo alemão Gerd Leonhard, com ampla experiência na indústria de tecnologia e entretenimento. Ficou curioso para entender o que esse pensador da era digital quis dizer com isso? Então, acompanhe as próximas informações:
# Always – on
Segundo Leonhard, estamos caminhando para o fim do off-line. O fato é que, a sociedade está desenvolvendo novos hábitos para assimilar a constante sobrecarga de conectividade sócio-móvel-local onipresente que é, nada mais, nada menos, que viciante.
Estar off-line está se tornando um verdadeiro luxo em uma era onde o ser humano pode estar always-on.
#Revolução nos métodos de entrada de dados
Outra tendência digital é a transição das interfaces gráficas (GUI) para interfaces de usuários naturais (NUI) que utilizarão mouses e teclados para fala, e em um futuro não muito distante, o controle do pensamento, já estudado pela computação cognitiva.
Os tablets e smartphones já aceleram o seu avanço quando comparados a computadores desktop, fazendo com que todo o conteúdo seja consumido primeiramente em dispositivos móveis. Enfim, uma mudança radical na movimentação dos dados já foi iniciada.
# Dados = óleo combustível
Sim, é apenas uma analogia, mas não deixa de ser um fato, pelo menos quando o assunto são os negócios sociais que são dirigidos essencialmente por dados.
Um exemplo disso é a transformação do Linkedln em um recurso global de RH que tem eliminado pouco a pouco, a necessidade dos headhunters. Esse tipo de transformação irá ocorrer também em diversos níveis de negócios, de acordo com Leonhard, se considerarmos a tendência de orientação por dados à distância.
#Significado triunfa sobre o ruído
A informação deixa de ser algo para se abstrair depois, em um bloco único de dados. Ao invés disso, tem-se um acesso onde e quando for necessário (em tempo e local real), além de um verdadeiro filtro que visa a compreensão e não a acumulação. Em termos mais simples: o sentido geral, o significado torna-se mais importante que o mero acesso à informação. É a parte “humana” fazendo presença no dilúvio de dados.