Segundo dados da pesquisa anual, 33º Webshoppers, que avalia o perfil do comércio eletrônico brasileiro, a participação do m-commerce em 2015 foi de 14,3% dentro das compras online do país. Esse aumento é reflexo de um aumento de 47% se comparado ao ano anterior, 2014, quando 9,7% das compras foram realizadas por telefone.
Os dados refletem aumento também no acesso móvel às lojas, mesmo não havendo conclusão de compra. Ainda em 2015, 35% do acesso a lojas virtuais foi realizado por smartphones ou tablets, o que nos mostra que essa modalidade de compra vem ganhando cada vez mais espaço na preferência do consumidor.
88% dos e-consumidores ainda preferem concluir a compra pelo desktop, ou seja, pelo computador tradicional, usando seus smartphones apenas para pesquisar informações sobre o produto – como preços, características e reputação da loja – a ser adquirido nessas lojas.
Segundo a pesquisa, 22% dos novos consumidores fizeram sua compras por dispositivos móveis.
No entanto, a pesquisa também mostra que 88% dos e-consumidores ainda preferem efetivar a compra pelo desktop, usando os aparelhos móveis mais para pesquisar o produto desejado nas lojas online (preços, características técnicas e reputação da loja).
Esse número se dá pelo fato da maioria das lojas não oferecerem sites responsivos, capacitados para funcionar bem em qualquer dispositivo.
Ludovino Lopes, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico afirma: “As empresas precisam criar ou adaptar seus sites para atender às necessidades desse público crescente, que quer passear entre os mundos online e offline com a mesma facilidade que entra e sai de uma loja tradicional”.
O comércio eletrônico no país faturou R$ 41,3 bilhões em 2015, um aumento de 15,3% sobre 2014. E com esse resultado, passou a representar 3,3% do varejo tradicional brasileiro.
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